Hoje em dia, ainda muitas pessoas confundem o Yoga com práticas religiosas, seitas, criando uma imagem errada sobre a prática e seus praticantes.
O Yoga não tem credo singular, nem um ritual pelo qual os praticantes expressam a sua fé ou lealdade, como o batismo ou iniciação. Não existe obrigação religiosa como freqüentar cultos, sacramentos, ou peregrinação devocional.


É importante entender a diferença entre “religião” e a palavra “espiritualidade” frequentemente associada a religiosidade.
Espiritualidade tem a ver com a vida interior, com o entendimento, com a constante evolução de si mesmo e seu lugar no cosmos.
A religião é a estrutura organizacional que damos à nossos processos espirituais individuais e coletivos: rituais, doutrinas, cerimônias e as congregações.



Muitos ocidentais vêm o Yoga principalmente por seus benefícios físicos, mas com o tempo descobrem suas qualidades meditativas e efeitos mais sutis sobre a mente e as emoções, igualmente benéficos.
O Yoga ensina a desenvolver a inteligência espiritual do ser humano como a capacidade de adaptação afetiva, sentimental e anímica de um indivíduo ao seu meio.
O praticante de Yoga aprende a sentir, a entender e a aprender que ele não é só o que pensa ou crê ou como reage perante as mudanças físicas do corpo e das coisas que o rodeiam. Aprende que o seu espírito é o que ele sente, e que é mais importante Ser do que Ter.



É mais importante ser um bom médico ou professor do que ter um diploma de médico, ou professor. É mais importante ser feliz que ter cara de felicidade. Liberdade é poder ser, pois ter é um estado passageiro.
Para ser de verdade tem que aprender, e para aprender a ser, deve se comunicar com o seu interior, entender e respeitar seus sentimentos, paixões, anseios, afetos e estados anímicos.
O Yoga nos permite trabalhar com a inteligência afetiva, essa capacidade de entender e se adaptar aos sentimentos e afetos dos outros, assim como nos permite trabalhar com a inteligência emocional que é a capacidade de entender e adaptar as emoções ao nosso ser.


A finalidade do Yoga é o Samadhi, a experiência de Plenitude existencial que nos integra com o universo, com o Todo. E isso só se conquista com a evolução espiritual, e isso não se refere nem à educação religiosa nem à religiosidade.
Ser espiritual não significa ser religioso como ser religioso não significa ser espiritual. Consideramos a arte como a expressão do espírito e através dela expressamos nossos sentimentos e nem por isso a arte é uma religião.
Se entendermos isto, então poderemos compreender como um Asana ou postura pode chegar a ser espiritual simplesmente pela sua atitude.




                                         por: Cássia Parmeggiani

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