Quais as melhores fontes de Magnésio? Será que ainda conseguimos retirar Magnésio dos alimentos que consumimos no nosso dia-a-dia?
Fontes de Magnésio:
- Frutas: Abacate, banana e uva.
- Verduras: beterraba, quiabo, batata, espinafre e couve.

- Grãos e derivados: Granola, aveia, farelo de milho e gérmen de trigo, grão de bico.
- Nozes e Sementes: Girassol, gergelim, amendoim, castanha.
- Agua do Mar
- Outros alimentos: soja, peixes, pão.

Magnésio no Organismo
O magnésio é absolutamente essencial à vida pois é necessário para os principais processos biológicos. É importante também para a estabilidade elétrica das células, manutenção da integridade da membrana, contração muscular, condução nervosa e controle do tônus vascular.
Magnésio nos alimentos
O Magnésio está amplamente distribuído nos alimentos, está para a Clorofila assim como o ferro está para a hemoglobina que compõem os nossos glóbulos vermelhos. Seu maior teor é encontrado nos grãos integrais, nas folhas verdes e na banana. Mas, devido a todos os processos pelos quais os alimentos passam (desde os adubos que são utilizados, até aos tratamentos que levam, passando pelo armazenamento e transporte dos mesmos), muitos dos seus benefícios são retirados, e um deles prende-se com a quantidade ou até ausência de Magnésio.
Carência de Magnésio
Há um déficit nutricional em todo o mundo devido o processamento dos alimentos, os grãos processados perdem mais de 80% do magnésio (com a remoção do gérmen e das camadas externas dos grãos). O Leite de vaca é pobre em Magnésio e riquíssimo em cálcio. Mas o Cálcio sem o Magnésio pode ser prejudicial ao nosso organismo.
O sal é dos alimentos mais ricos em Magnésio, mas uma vez refinado, todo o seu beneficio é retirado.
Então o bom Deus esqueceu do magnésio nos alimentos? Não! Ele entregou o domínio da natureza perfeita ao homem racional. (…) O industrial visa a lucros e refina, retira o “sujinho” dos grãos de arroz e do trigo, o melaço escuro do açúcar. Do sal marinho, rejeita o magnésio, que umedece, o iodo, e mais 20 sais salubérrimos. Gaba-se do “progresso”, dos “alimentos brancos”… Desses 4 alimentos básicos, os mais consumidos no mundo, vende a bom preço esses “restinhos sujos” ao gado, para a sua saúde. Logo, sabe o que faz! No entanto, reserva para si o restante “bagaço branco” e, doente, corre à farmácia, pagando o cêntuplo por drogas ineficazes. Assim, o homem “fatura” nada menos que 50% das mortes por câncer…
O que fazer?
Compre a farinha de trigo cinzenta e não a branca, que é puro bagaço, e junte ainda farelo de arroz ou trigo.
Arroz, só descasque e não tire o farelo dourado, os sais da saúde.
Do açúcar, apenas evapore a água, pois o açúcar amarelo faz a saúde dos nordestinos e a nossa.
O sal saudável é o que se dá ao gado. Afine-o com uma garrafa sobre a mesa. Tem uns 10 minerais – é ótimo!
Padre Beno Schor
O que fazer?

Sintomas da deficiência em Magnésio
Nomeamos aqui os sinais e sintomas da deficiência em Magnésio. Este mineral essencial é necessários para a manutenção de uma excelente saúde e para diminuir o risco de infarto do miocárdio e vários tipos de cancro.
O Magnésio faz parte da matéria prima que as nossas células utilizam para fabricar energia, hormonas, anticorpos etc.
1- Geral
a – Retenção de água
b – Mudança rápida de peso
c – Pés e mãos frios
2- Humor
a – Ansiedade / Apreensão
b – Irritabilidade
c – Inquietação / Impaciência
d – Nervosismo
e – Agitação / Hiper atividade
3- S. N. C.
a – Confusão mental
b – Desorientação
c – Ouço ou vejo coisas que não tenho certeza se realmente existem
d – Insônia
e – Incoordenação / Desequilíbrio
f – Diminuição da memória
g – Dificuldade do aprendizado
h – Convulsões
i – Respostas exageradas com sobressalto / susto / espanto
4- Neuro – Muscular
a – Fraqueza muscular
b – Dificuldade de falar, de articular as palavras
c – Câimbra a qualquer hora
d – Dores musculares (mialgia)
e – Formigamento / Adormecimento: mãos ou pés
f – Contrações musculares persistentes e contínuas
g – Tremores nos músculos
h – Tremores dos braços e pernas
i – Dificuldade em fazer movimentos delicados
j – Faço ás vezes movimentos sem querer, sem o domínio da vontade
5- Ouvido
a – Zumbido / zunido / chiado / tinido é contínuo, ininterrupto
b – Vertigem / Tontura
6- Gastro – Intestinal
a – Falta de apetite
b – Náuseas / enjôo
c – Vômitos
7- Intestino
a – Tenho tendência a intestino preso / ressecado e ele não funciona todos o
b – A minha eliminação de fezes é feita com esforço e ou dificuldade
8- Cardio – Pulmonar
a – Ás vezes os batimentos do coração ficam fora do ritmo, sinto bater b b – desc Ás vezes eu sinto: Palpitação / Batedeira / Taquicardia
9- Rins
a – Perco urina na cama, dormindo, sem perceber
Se você está apresentando alguns destes sintomas, provavelmente está com deficiência em magnésio.
Hipomagnesemia
Deficiência de Magnésio no Organismo
(magnésio inferior a 1,4mEq/I)
A determinação sérica do magnésio não se correlaciona com a reserva corporal total do elemento, podendo ocorrer hipomagnesemia, quando o conteúdo celular do cátion é normal, ou depleção celular sem a queda dos valores séricos. Se o quadro clínico for sugestivo do distúrbio e o valor do magnésio no soro normal, necessitamos da medida do conteúdo eritrocitário e a excreção urinária de 24h do elemento.
As causas e os mecanismos de produção da hipomagnesemia são mostrados no Quadro 3.
Na cetoacidose diabética, grandes quantidades de magnésio são perdidas na urina na fase de poliúria e acidose. A concentração do Mg ++ segue habitualmente o mesmo padrão do K +: encontra-se usualmente elevada antes do tratamento (pode chegar a 9,3 mEq/I) e cai rapidamente durante a insulino-terapia e hidratação (pode chegar a níveis de até 0,5mEq/I).
No alcoolismo é frequente o aparecimento de hipomagnesemia, na presença ou ausência de cirrose ou delirium tremens. O álcool favorece a excreção renal de magnésio, são frequentes as perdas gastrintestinais por vômitos e diarréia e alguns alcoólatras apresentam perda renal e intestinal do elemento pelo hiperaldosteronismo secundário (cirrose).
Quando um paciente toma diuréticos, costumamos prescrever suplementos de K +, porém nos esquecemos do Mg ++. Muitas arritmias induzidas pelo digitálico e com K + sérico normal são provocadas pelo déficit de Mg ++.
No hiperparatireoidismo e na moléstia osteolítica maligna, encontramos a associação de hipercalcemia e hipomagnesemia. Alguns destes pacientes apresentam reflexos hiperativos, tremores e convulsões, que são abolidas com a administração do sulfato de magnésio.
Manifestações clínicas. A sintomatologia costuma aparecer com concentrações séricas inferiores a 1mEq/I, porém muitos pacientes são assintomáticos mesmo nesses níveis tão baixos.
A hipomagnesemia leva à hiperexcitabilidade neuromuscular, às vezes acompanhada de distúrbios do comportamento. Digno de nota é o aparecimento de tetania clinicamente impossível de distinguir daquela causada pela hipocalcemia, exceto que ela somente reverte ao normal com a administração de magnésio. É também frequente o aparecimento de convulsões generalizadas ou focais, ataxia, vertigem, fraqueza muscular, tremores, depressão, irritabilidade e comportamento psicótico. Todos esses distúrbios são revertidos com a administração do elemento em falta. Os sinais e sintomas dahipomagnesemia são mostrados no Quadro 4.
A depleção de magnésio aumenta a perda renal de potássio, a enzima Na++-K+ -ATPase, a qual depende do magnésio, é inibida pelos digitálicos e a depleção de magnésio aumenta a concentração de digoxina no miocárdio. Assim, a hipomagnesemia e os digitálicos possuem efeitos aditivos, provocando a perda de potássio do músculo cardíaco e, como resultado, ela pode precipitar arritmias cardíacas, particularmente nos indivíduos digitalizados. Essas arritmias caracterizam-se pela refratariedade parcial ou total ao tratamento usual, respondendo, entretanto, à administração de magnésio.
A depleção de magnésio aumenta a perda renal de potássio, a enzima Na++-K+ -ATPase, a qual depende do magnésio, é inibida pelos digitálicos e a depleção de magnésio aumenta a concentração de digoxina no miocárdio. Assim, a hipomagnesemia e os digitálicos possuem efeitos aditivos, provocando a perda de potássio do músculo cardíaco e, como resultado, ela pode precipitar arritmias cardíacas, particularmente nos indivíduos digitalizados. Essas arritmias caracterizam-se pela refratariedade parcial ou total ao tratamento usual, respondendo, entretanto, à administração de magnésio.
Alguns autores não acreditam que a hipomagnesemia possa provocar arritmias no paciente digitalizado.
As alterações eletrocardiográficas, quais sejam, depressão do segmento ST com achatamento ou inversão da onda T, também são reversíveis com a administração do cátion.
A hipomagnesemia constitui-se em fator de risco para a aterosclerose e retinopatia diabética. Existem dados que suportam a hipótese de que a deficiência de magnésio está associada com a morte súbita na moléstia isquêmica do coração por produzir espasmo de coronária. A hipomagnesemia induz à supressão da glândula paratireóide, com consequente diminuição dos níveis circulantes de PTH.
Quadro 3 - Causas e mecanismos da hipomagnesemia
A – Redistribuição compartimental
- Glicose e aminoácidos intravenosos
- Realimentação de desnutrido
- Correção da acidose em insuficiência renal
- Cetoacidose diabética tratada
- Pancreatite aguda
- Pós-paratireoidectomia
B – Perda gastrintestinal
- Diarréia – Vômito
- Sucção nasogástrica prolongada
- Fístula biliar ou intestinal
- Enterite regional
- Síndrome de má absorção
- Ressecção intestinal extensa
C – Perda Renal
- Diuréticos
- Diurese osmótica ou salina
- Hiperaldosteronismo primário e secundário
- Excesso de álcool etílico ou carboidrato
- Hipopotassemia
- Hipercalcemia
- Hipertireoidismo
- Nefropatia por aminoglicosídeos, glomerulonefrite, pielonefrite, hidronefrose, acidose tubular renal, nefropatia tubulointersticial familial com hipopotassemia
- Transplante renal
D – Outras
- Sudorese profusa
- Queimadura extensa
- Líquido de diálise sem magnésio
- Lactação excessiva
- Hiperparatireoidismo
- Moléstia osteolítica malígna
- Alcoolismo ( perda gastrintestinal, renal e desnutrição )
Quadro 4 - Sinais e sintomas da hipomagnesemia
A – Sistema nervoso central
Confusão, irritabilidade, delírio, alucinações, psicose, rebaixamento do nível de consciência
B – Neuromuscular
Tetania (sinal de Chvostek, sinal de Trousseau, espasmo carpo-podal, convulsões generalizadas ou focais, hiperreflexia e clônus, fasciculação muscular, tremores, fraqueza muscular, dificuldade nos movimentos finos, insônia, nistagmo, ataxia, vertigem, disartria, movimentos musculares involuntários atetóides ou coreiformes de extremidades.
C – Cardíacos
Taquicardia sinusal ou nodal,extra-sístoles ventriculares ou atriais, precipitação de arritmias principalmente na presença de digitálico
Eletrocardiograma: depressão do segmento ST e achatamento ou inversão de onda T.
D – Gastrintestinais
Anorexia, vômitos, íleo paralítico, má absorção
E – Eletrolítico
Hipopotassemia, hipocalcemia
F – Outros
Incontinência urinária, púrpura
o magnésio cura e regula as seguintes funções/sintomas
- Acne, Eczema, Psoriase e outras doenças na pele
- Antibiótico e Imuno-estimulante – Infecções e Inflamações
- Arteriosclorose
- Artrite, Artrose, Gota
- Asma, Bronquite e outros problemas nos pulmões e vias respiratórias
- Audição
- Cancro
- Depressão, Pânico, Ansiedade, Insónia, Stress
- Desequilíbrio em todo o Corpo
- Diabetes
- Doenças Cardiovasculares
- Envelhecimento
- Enxaqueca
- Epilepsia
- Estômago – Digestão, Absorção e outros problemas
- Falta de Energia, disposição, Cansaço
- Hérnia Discal e outros problemas na Coluna
- Hipertensão
- Memória
- Nervo Ciático, Músculos
- Obesidade
- Osteoporose e outras doenças nos ossos e articulações
- Parkinson, Alzheimer
- Pedra nos Rins
- Prisão de Ventre
- Próstata
- Renite
- Sexualidade do Homem e da Mulher
- Sistema Imunológico
- Stress
- Sudação excessiva – Hiperhidrose
- Tendinite
- Tensão Pré-Menstrual
- Tonturas, Enjoos
- Unhas, Cabelo – Calvicie/Alopecia
- Visão
- Magnésio para os animais, ees também devem consumir
- Cães
- Cavalos
- Galos, galinhas, patos, pombos, rolinhas, etc.
- Gatos
- Hamster
- Pássaros e peixes
- Fonte:Dr. José de Felippe Junior
Adicione algumas (poucas) gotas de cloreto de magnésio na água do aquário: só poderá lhes fazer bem. Atenção à dose, principalmente para os peixes de água doce. Seja muito moderado!
USO EXTERNO
Utilize o cloreto de magnésio para tratar todos os ferimentos ou lesões possíveis. A solução não arde e seu animal guardará uma boa lembrança para a próxima vez. [Pense também em pomadas à base de cloreto de sódio.Chagas, ferimentos diversos, mordeduras
Lave bem o ferimento com a solução de cloreto de magnésio sem adicionar nenhum outro produto. Se o ferimento parecer infeccionado: aplicar uma compressa embebida na solução e mantê-la no local, se possível, com uma bandagem. Se não for possível, tente deixa-la sobre o ferimento ao menos alguns minutos: o tempo de fazer-lhe um bom carinho.Em alguns casos pode ser mais fácil e eficaz para banhar um membro (a perna de um cavalo, uma pata) utilizar uma bacia cheia da solução normal a 20 ou 33 gramas por litro de cloreto de magnésio – à qual você poderá adicionar argila (nesse caso melhor fazer o tratamento do lado de fora, se possível, em consideração aos seus tapetes!) Alguns minutos serão suficientes. Repetir o procedimento quantas vezes for necessário.Ao mesmo tempo que a aplicação externa, é muito útil ministrar também o cloreto de magnésio por via interna, a dose da manhã e da noite, até o completo restabelecimento.Em caso de infecção, temperatura elevada: siga a posologia habitual ministrando a solução em intervalos regulares várias vezes ao dia.
Autora: Marie-France Muller – doutora em Psicologia e Naturopatia
Capítulo 5 – págs 38 a 55 do livro Medicamentos suaves para animais para melhor curá-los e amá-los.
Editor – Jouvence Editions – France
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